De uma pedra estava ali, a porta de entrada,a mais bela visão, que se pode ter do entardecer.Os raios que desciam, por entre as águas, tomavama cor Laranja - Azulada. As ondas que batiam, molhavamos meus pés.
Os lábios ficavam tremendo, pois, como um martelo a noitecaia sobe minha cabeça e em seguida ficava a ver estrelas.
Cheguei até da nome a algumas delas.Estrela de "ODAN", que ao mesmo tempo,seria o meu nome ao contrário. Estrela da paz etc...Na volta pra casa, meu coração cheio de versos.
Fazia uma agonia, até a minha boca ardia. Meusdedos locomovia a tocar versos da tão temida noite fria.Nessa hora soou, um verso que nenhum poetaimitou.
Brotou a palavra amor, que meu coração acalmou,ai como uma nuvem que passa, a noite se acabou.Só a voz soava, no compasso do meu violão.que imitava o cantar dos pássaros, sabiá manso do sertão.
Reinaldo Cardozo
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