A CHUVA
07/03/2006
Assim como o sol de brilho intenso
Esconde-se no horizonte ao cair da tarde
A seca fenômeno de vida e morte
Recebe o choro de nuvens que clamam.
Oh! Terra, por que estás tão enrugada?
Nos leitos dos teus rios
Pedras que não rolam mais
Peixes que não sobem para suas cabeceiras.
Por isso que choro
Pra ver brotar novamente
Águas correr da vertente
Até que pedras virem lama.
Enxugarei minhas lágrimas
Ao ver transbordar os rios
Ao sentir a pancada de delicados toques
Dos umbuzeiros em choque provocado pelo vento do Norte.
Vento que trará chuva forte
Relâmpagos que vai do Sul ao Norte
Traz alegria e nos da muita sorte
Mais uma vez chove, mais uma vez chove.
Reinaldo Cardozo da Cruz.
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